Como terminar
com o assédio sexual no trabalho
Toques constrangedores, elogios indiscretos, insinuações, beijos e abraços forçados. Este tipo de perseguição no ambiente de trabalho pode ser caracterizado como assédio sexual
De modo geral, acontece quando o homem, principalmente em condição hierárquica superior, não tolera ser rejeitado e passa a insistir e pressionar para conseguir o que quer
Há casos inversos, em que o homem se vê assediado por uma mulher. Mas essa não é a regra e sim a exceção. Em qualquer hipótese, essa prática é crime
O assédio sexual no trabalho é sempre um ato de poder, sendo o assediador um superior hierárquico da pessoa assediada. A intenção do assediador pode ser expressa de várias formas
No ambiente de trabalho, atitudes como piadinhas, fotos de mulheres nuas, brincadeiras consideradas de macho ou comentários constrangedores sobre a figura feminina podem e devem ser evitados
Essa pressão tem componentes de extrema violência moral, à medida que coloca a vítima em situações vexatórias, provoca insegurança profissional pelo medo de perder o emprego e direitos
A primeira dica para resolver o problema é romper o silêncio, que é o motivo dos grandes males. Confira, a seguir, como sair de uma posição submissa para uma atitude mais ativa
1 - Dizer claramente não ao assediador
2 - Contar para os(as) colegas o que está acontecendo
3 - Reunir provas, como bilhetes, presentes, e-mails e outras
4 - Arrolar colegas que possam ser testemunhas
5 - Relatar o acontecido ao setor de recursos humanos
6 - Relatar o acontecido ao Sindicato
7 - Registrar a ocorrência na Delegacia da Mulher e, na falta dessa, em uma delegacia comum
8 - Registrar o fato na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
A ação contra o assédio sexual não é uma luta de mulheres contra homens. Ela é uma luta de todos, inclusive de todos os homens que desejam um ambiente de trabalho saudável
Textos: Cartilha Assédio Moral e Sexual no Trabalho Imagens: Marcel Jacques, Tenor e Unplash Produção de Web story: Maiquel Rosauro