Campanha “Estupro é tortura” visa o fim da cultura do estupro e a banalização sobre a temática
Entidades e coletivos de Santa Maria lançaram a campanha “Estupro é tortura”, em resposta à fala do médico Eduardo Rolim em um programa de debate ao vivo de uma rádio local, em 27 de abril, que insistiu em comentários que inocentam os homens, justificam e culpabilizam as mulheres vítimas de estupro.
Na ocasião, a única mulher presente no programa, a advogada Ingrid Fuchs, alertou que o médico estava justificando o estupro e que para ela “estupro é tortura”, lembrando que esse também é utilizando como arma de guerra, como foi na ditadura militar. O médico foi persistente em suas afirmações, revoltando e mobilizando a comunidade local que o criticou ferozmente, levando inclusive ao afastamento do programa.
A comunidade sensibilizada além de se reunir e função da nota lança campanha e planeja discutir conjuntamente mais sobre ações educativas que possam vir por fim a cultura do estupro.
O primeiro vídeo da campanha reúne 56 pessoas repetindo a mesma frase utilizada pela advogada.
Fonte: Campanha pelo Fim da Cultura do Estupro