8 de março – Dia Internacional da Mulher
O simbolismo de uma luta constante da sociedade pela igualdade de gênero

Chegamos a mais um dia 8 de março. No Dia Internacional da Mulher, é essencial refletirmos sobre os avanços e desafios enfrentados pelas mulheres em diversos setores, como no ambiente de trabalho. 

Não só na data de hoje, mas como nos demais dias do ano, é crucial destacar o a inserção da mulher em todos os ambientes sociais, que historicamente enfrentaram discriminação e desigualdade de gênero.

Apesar do avanço significativo que as mulheres têm conquistado em diversos espaços, no entanto, ainda há muito a ser feito para alcançar a verdadeira igualdade de oportunidades e tratamento, principalmente no mercado de trabalho. Essa não é uma luta exclusiva das mulheres, e sim da sociedade como um todo.

Disparidade salarial

Conforme dados do Boletim Especial 8 de Março de 2024 – Dia Internacional da Mulher, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o rendimento médio mensal das mulheres (R$ 2.562) no 4o trimestre de 2023 foi 22,3% menor do que o recebido pelos homens (R$ 3.323). Entre todas as ocupadas, 39,9% recebiam no máximo um salário mínimo. 

Quando inserido um recorte de raça, este dado fica ainda mais alarmante, já que entre as mulheres negras, metade (49,4%) ganhava no máximo um salário mínimo, enquanto essa proporção era de 29,1% entre as não negras e de 29,8% entre os homens. 

Precarização e informalidade

A precarização e a informalidade do trabalho das mulheres são questões interligadas que continuam a ser desafios significativos, principalmente no que se refere ao acesso aos direitos trabalhistas e nos rendimentos. 

A pesquisa do Dieese apontou que, entre as mulheres ocupadas, as que estavam em postos tipicamente informais estão concentradas nos quintis mais baixos: trabalhadoras domésticas sem carteira (66,4% no primeiro quintil), conta própria (44,0% no primeiro quintil) e empregadas sem carteira no setor privado (40,7% no primeiro quintil).

“A intensa flexibilização das relações de trabalho, aprofundada pela reforma trabalhista de 2017, fez crescer o desassalariamento, a quantidade de trabalhadores por conta própria e de outras formas de contratação”, afirma o Dieese.

Desemprego

Ao falarmos de desemprego temos duas perspectivas: a queda na taxa e o alto número. Apesar da queda de 9,8% (no último período de 2022) para 9,2% (2023), no final de 2023 as mulheres representavam mais da metade dos desempregados: 54,3%, sendo que 35,5% eram negras. 

#8M – dia de luta pelas que virão, dia de celebrar as que lutaram

Quando as mulheres são impedidas de alcançar seu pleno potencial devido a barreiras de gênero, isso não apenas limita seu progresso individual, mas também prejudica o desenvolvimento econômico e social de uma nação como um todo. A desigualdade de gênero mina a justiça e a igualdade de oportunidades, afetando negativamente a coesão social e o bem-estar de toda a comunidade.

É fundamental reconhecer e celebrar as conquistas das mulheres, ao mesmo tempo em que exigimos ações concretas para eliminar disparidades salariais, promover a equidade de gênero e combater qualquer forma de discriminação no local de trabalho.

Neste Dia Internacional da Mulher, renovamos nosso compromisso com a luta por um ambiente bancário inclusivo e justo, onde todas as mulheres possam prosperar e alcançar seu pleno potencial. Juntas e juntos, podemos criar um futuro onde a igualdade de gênero seja uma realidade em todos os aspectos da vida profissional e além.

 

O Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região é feito por diversas mulheres que lutam por uma sociedade mais justa. Confira o relato de algumas delas:

O 8 de março é uma data para homenagear as lutas e celebrar as muitas conquistas femininas,  mas também uma data para reflexão a respeito de toda desigualdade  e violência que as mulheres ainda sofrem. Um dia de luta pelo empoderamento feminino, equidade e respeito. Essa reflexão vale para todos os campos, afetivo,  familiar, social e para as questões relacionadas ao mercado de trabalho.

Julcileia PereiraSecretaria de Comunicação do Seeb

 

Podemos ser o que queremos ser! A nossa luta é muito forte, com um papel importante no dia a dia.Somos guerreiras desbravando um sertão de tantos obstáculos, mas sempre vencedoras, sem desistir. Parabéns por hoje e sempre. Sigamos com união e coragem de nunca desistir. Vamos nos amar cada vez mais e viver feliz.

Margarete Thomasi –Secretaria de Patrimônio e Organização do Seeb




Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

9 − 1 =